quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

FIM DA MINHA FACULDADE


Hoje protocolei meu tcc, um pouco nervoso para a apresentação mais ficou legal, nossa sinto um vazio pois sei que a melhor epoca da minha vida academica foi embora e nao voltara, mais ficara vivo em minha mente momentos especiais que passamos com pessoas que marcam minha vida que e o caso de professores como o Fúlvio, Silmara, casal nota dez, como meu orientador Heitor, e uma mulher que apesar de muitas vezes falar que ela era um carma mais que aprendi muito com ela pensar com objetividade que é Solange Smolareck professores nesse meu pequeno espaço publicação eu agradeço por tudo que aprendi por tudo que descobri, obrigado mesmo, agradeço tbm minha familia e namorada que sempre estiveram ao meu lado nos momentos mais dificeis, em especial Seu Oraculo e Dona Maura, pai e mãe que me fizeram o homem que eu sou me fizeram crer e me deram força para pra sempre acreditar no meu sonho.
Com essas palavras eu me alivio de uma vez por todas com esse espaço que particularmente gosto muito, a foto mostra um dos momentos especiais da minha vida lugar lindo no pontao em ctba, com pessoas especiais e um cara que aprendi admira-lo que e Roberto Parada, arquiteto umilde e que nunca negou uma conversa e que se colocou a inteira disposiçao a falar conosco e discutir um tema que me leva ao delirio, A ARQUITETURA.


coloco aqui uma frase que ficou conhecida e que cada pessoa pode interpretar como quiser mais que pretendo leva-la pra minha carreira de arquiteto e na minha vida pra sempre


''A mediocridade ativa, é uma merda"

Oscar Niemeyer

quinta-feira, 8 de julho de 2010





Parque do Ibirapuera... sem palabras pra descrever nossa despedida de São Paulo rumo ao Rio. Num dia fazer uma visita no MUBE, MASP E IBIRAPUERA, lugares que abrangem os arquitetos ou seja os tiozinhos que fazem a arquitetura impressionar de forma inexplicavel.

PAULO MENDES DA ROCHA, LINA BO BARD, OSCAR NIEMEYER, BURLE MARX e VILA NOVA ARTIGAS , sao os tiozinhos que eu me refiri anteriormente...iuhauihauhaiuahiauhaiua... os caras sao geniais fora do comum e ainda eu coloco um Vovo do modernismos que seria o Arquiteto Gregori Warchewichic o cara que coloco o mordenismo em pratica em nosso país. Que viagem maravilhosa conhecimento total aproveitamento de 100% do que e visto e explicado pelo professor Fulvio Feiber e Silmara, demais mesmo....

Valeu moçada e isso ai ah vo i postando fotos dos lugares que visitei assim que possivel

[],z

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Monumento Niemeyer



Ta ai uma obra que poucas pessoas conhecem, uma obra localizada na Ilha de Porchat, em São Vicente litoral paulista, feita em homenagem aos 500 anos da cidade. Oscar Niemeyer ao projetar este monumento tomou o cuidado de deixa-lo apontando para Brasilia capital brasileira.
Tive a oportunidade de estar la e ver essa obra simples mas com curvas e soluções estruturais e concepções, que so um genio como Oscar Niemeyer é capaz de fazer, obra simples pequena porem graciosa e fantástica.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Palavras do Professor Arq. Domingos Bongestabs


Este texto que postei pela primeira vez, é de um grande arquiteto paranaense que projetou obras como, Ópera de Arame (foto) e Universidade Livre do Meio Ambiente em Curitiba. Estou falando de Domingos Bongestabs. Arquiteto e professor que tive a oportunidade de conhecer durante a faculdade. No texto abaixo coloco parte de um discurso que ele fez durante a colação de grau da turma CAU-FAG 2008.

O
arquiteto se constrói como um pássaro que aprende a voar dispondo apenas de seus próprios meios, que por instinto e coragem tenta o primeiro salto do ninho seguro, coordena o bater das asas, navega nas correntezas do vento e pousa de volta no ponto de partida, mesmo com o risco do insucesso e à exposição indefesa aos predadores.
O verdadeiro arquiteto, como os pássaros, deve aprender a bater suas asas e elevar-se do chão e ao dominar o vento, alcançar as alturas. Entretanto, como as aves, com o auxilio da gravidade, deve voltar ao chão. Asas, vento e gravidade são os recursos com que contam os pássaros e arquitetos para agir no mundo.
As asas fornecem ao artista os meios com que a criatividade e o talento se expressam para voar além da realidade do chão e do ninho seguro. A força que move as asas da criação é formada pela imaginação, pela fantasia e pelo sonho, asas que a cada novo projeto deve lançar-se no espaço com coragem para negar o banal e o lugar comum e cada vez, de novo, correr o risco como um pássaro em seu primeiro vôo.
Mas as asas podem ser inúteis se servirem aos pássaros (e aos arquitetos) apenas para vôos curtos. Os arquitetos que pretenderem voar como as águias e os condores, e vocês deverão pretender, precisam também aprender a navegar no vento,se desejam planar acima das nuvens. As correntes de vento apóiam as asas estendidas, sustentam o vôo e dirigem o pássaro a seu destino. Navegar no vento exige da ave sensibilidade à temperatura, velocidade, direção e elevação das correntes de ar. Exige domínio e discernimento do meio aéreo em que voa.
Para o arquiteto, o vento que impulsiona as asas para o alto e destino, é a sua sensibilidade para os espaços de sua vida e de seu trabalho. Sensibilidade para as necessidades, anseios, fantasias e sonhos das pessoas e das comunidades que vão usufruir de suas obras; sensibilidade para a paisagem que vai ajudar a compor com sua arquitetura; sensibilidade para a necessidade da preservação e a integridade do meio natural ou construído de valor estético ou cultural; sensibilidade para minimizar o impacto de sua obra sobre os recursos ambientais e energéticos disponíveis e para atender a necessidade crescente de sustentabilidade das suas intervenções no meio; sensibilidade para a o exemplo e o trabalho dos bons arquitetos; sensibilidade para o progresso da tecnologia que pode tornar a arquitetura e as intervenções urbanas mais frutificantes e finalmente, sensibilidade para o expressivo e o belo, para a beleza e para a arte.
Criatividade e sensibilidade geram as idéias que são a semente da arquitetura, mas ainda não é arquitetura, como a semente ainda não é árvore. O arquiteto, como os pássaros, deve também voltar ao solo e pousar. As aves voltam ao solo para obter alimentos, cuidar do ninho, descansar, defender-se e procriar,enfim, tratar das coisas reais das quais depende a sua vida. Para alçar vôo depende de suas asas, para manter-se no ar precisa do vento e para pousar ou arremessar contra suas presas usa a força da gravidade. Também como os pássaros, os arquitetos devem pousar se pretendem transformar em realidade a idéia gerada por sua imaginação e modulada por sua sensibilidade.
Precisa torná-la projeto e construção, porque arquitetura é arte construída. Uma idéia, por melhor que seja se permanecer apenas na mente do arquiteto é uma idéia morta para o mundo. Se a idéia permanecer apenas impressa no papel sem concretizar-se como obra, só produz frustração e papéis riscados, condenados ao esquecimento no fundo de uma gaveta. Para tornar realidade a obra de arquitetura que imagina, o arquiteto deve, como os pássaros que voltam para o solo, usar a gravidade.
Gravidade é para o artista o conhecimento que torna possível fazer do abstrato linguagem e da linguagem construção. Conhecimento, sempre crítico, sobre teorias, tendências e movimentos da arquitetura atual e através da história; conhecimento sobre o meio cultural onde viceja o seu trabalho, com sua organização social, linguagem, tradições, usos e costumes,política e economia; conhecimento de tecnologias da construção atualizadas, materiais e normas legais e éticas, bem como o conhecimento e domínio técnico dos meios de expressão da arquitetura, com os quais se comunica com os seus pares e com o mundo a seu redor.
Para pousar seguro, um arquiteto de verdade, capaz de criar obras dignas e belas, também deve desenvolver a disciplina de um processo de trabalho - a ferramenta prática que permite a ele fundir criatividade, sensibilidade e conhecimento em arquitetura - se ao projetar, pretende alcançar a mesma maestria com que águias e condores batem suas asas para alçar vôo, planam no vento e pousam para construindo construir sua vida.